Bom dia.
4 de Junho de 1989, trágico domingo em que foram esmagadas as esperanças dos milhões de pessoas que protestavam, há semanas, por todo o país, pacificamente, por uma China democrática. Na verdade, o massacre, que ficou conhecido pelo nome da enorme praça, no centro de Pequim, onde cerca de 1 milhão de estudantes e trabalhadores montou a sua base de protesto, ocorreu noutras partes da cidade, e noutras cidades, como Chengdu, quando rebentaram protestos em reacção às notícias do que estava a acontecer na capital: o massacre de Pequim, ou os massacres de 1989. O número de vítimas varia consoante as fontes, mas parece haver um consenso internacional em torno de vários milhares.
Um colega conta-me que a sua irmã, como tantos outros estudantes universitários então, viajou até à capital para se juntar aos protestos. O mesmo colega, cujos pais recusam falar do assunto, planeia um dia explicar o inexplicável ao seu filho adolescente. E um amigo partilha comigo o conselho do pai: “não fal…
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